Importância ambiental e retorno sobre investimento impulsionam mercado de energia solar

Dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) mostram que o Brasil instalou 1,2 GW de energia solar fotovoltaica em 2018, totalizando 2,4 GW de capacidade instalada acumulada. Apesar de ter dobrado o valor já existente, o país ainda tem um enorme potencial de crescimento. Para nível de comparação, em 2018, a China – líder no segmento – instalou 45 GW e chegou a 176,1 GW de potência acumulada. Como a energia solar pode ser usada em qualquer lugar do planeta, um estudo da Agência Internacional de Energia, do inglês International Energy Agency (IEA), estima que a energia solar fotovoltaica poderá representar um terço da produção global de energia elétrica do mundo até 2060. O Brasil pode contribuir para esta elevação de patamar. Afinal, o país possui um gigante território e recebe altos níveis de raios solares durante o ano. De acordo com dados do Atlas Brasileiro de Energia Solar do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Brasil apresenta um excelente recurso solar, com potencial de geração de energia entre 1.500 e 2.350 kWh/m²/ano.

Retorno sobre investimento da Energia Solar

Na contramão do que acredita o senso comum, a instalação de equipamentos para a geração de energia solar fotovoltaica não tem valores exorbitantes. Pelo contrário. Com o sistema on grid (que é conectado diretamente à rede elétrica), é possível reduzir o consumo da energia elétrica drasticamente e até utilizar o excedente produzido. Assim, para quem adere à energia solar, a economia na conta de energia chega até a 95%, já que ainda é preciso pagar a taxa básica de funcionamento para a fornecedora. Com estes benefícios econômicos, o valor de investimento se paga em torno de quatro anos. Além disso, há pouca necessidade de manutenção dos equipamentos e a vida útil do sistema é de no mínimo 25 anos. Ou seja, o retorno financeiro é real.

Fonte: Terra

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